CAEM AS MÁSCARAS DIANTE DO SOL! *Aninha Caligiuri*

Criaturas inconscientes vindo ao longo dos tempos com seus passos, pisam com insensatez o solo, aparentemente sem defesa, amoldam suas máscaras de acordo com suas conveniências. Preferem mostrar-se como "verdadeiros santos" aos incautos e, prosseguem em suas corridas insanas, ao sabor do vento. E, quando, as Leis Divinas focalizam suas verdadeiras faces diante da clara luz do dia, fazem mil peripécias, para não perderem suas imagens de "virtuosos". Atropelam-se, desesperam-se para salvarem o insalvável, usam de simulacros enormes, para justificarem o que já ruído está!...
Caem, esfacelam-se ao chão, mas não querem perder os aplausos, os incensos, os louvores, os brilhos purpúreos!
Fazem de tudo para consertarem o que já ruiu, fazem ginásticas hercúleas no sentido de taparem as telas que despedaçam-se!...
É lamentável que isso esteja ocorrendo. E ainda, pasmemos nós, estão substimando-nos que somos seus semelhantes, achando que não estamos a enxergar essas condutas viciosas, essas especialidades na arte do engodo, da mentira envolta em suas hábeis artimanhas.
Caminham para declíneos, mas não aceitam essa veracidade nesse futuro já presente e, intensificam machucaduras de todos os moldes em nossas almas, com seus exemplos danosos!
Diante desses quadros que aí estão horrivelmente deteriorados, é preciso um volver para dentro de nós mesmos e, darmos um basta a tantos desmandos. Sim, todos nós que sentimos que é preciso redescobrirmos ações puras, recomeços do zero, buscando compreender como unirmos e vivenciarmos a verdadeira fraternidade, não abdiquemos-nos de perseguirmos idéias e ideais sadios de como resgatarmos valores espirituais e morais, que foram deixados à deriva!...

ANINHA CALIGIURI