A CANÇÃO SUAVE É VOCÊ, MARINGÁ! *Aninha Caligiuri*

O sopro maravilhoso e a magia contagiante
carregam as ondulações
e amanhecem na brancura transparente,
deixando a atmosfera musicada,
que emerge de seu chão!...
Metrópole faiscando as suas luzes.
E na tela luminosa dessas mesmas luzes,
podemos abraçar o seu tempo novo.
Sim, tempo novo, onde o encantamento
mergulha nas suas vibrações silenciosas.
E o enxergar profundo arranca os acordes,
da melodia impregnada de chão vermelho.
Sim, tempo novo, no seu chão vermelho,
que é sangue revigorando o seu verde,
rejuvenescendo a sua terra calorosa.
Grandiosidade descendo dos céus,
de mil braços,
que é esse véu que cobre-nos, rodeia-nos
e envolve-nos
como brisas, como flocos de algodão,
como bela e azulada cortina
e ao mesmo tempo, parede etérea, fluídica,
que circunda-nos docemente.
E, então, essa parede como fumaça
abraça-nos misteriosamente,
acolhe-nos no seu mistério.
E podemos captar a mensagem
na sua maciez  diáfana,
que irradia a melodia transformando-se
na canção suave assoprando através
de suas árvores.
E as vozes das brisas cantam um hino
de louvor à grandeza deste chão vermelho!
Deste seu sangue pleno de renovações.
Maringá, Maringá, você metrópole
já vivendo um tempo novo.
Você renasce todo dia através de seu chão
vermelho.
E o seu sangue jorra claridades para o futuro.
As radiosidades contidas na sua atmosfera
vivificante,
abraçam as vibrações da sua terra generosa.
As suas raízes misturadas na seiva 
das floragens tão novas,
buscam a canção suave que é você, Maringá!
A canção envolve as brisas
dançando no seu verde
transformando-se em tapete cristalino.
Metrópole que abraça-se a sua canção suave
e enxerga na profundidade de sua exuberância,
que o tempo novo quer marcar
a grandiosa epopéia - Maringá 2013.
O seu ontem adormeceu nos arquivos
da Natureza.
E o presente acorda e enxerga-se metrópole.
E a canção suave, que é você Maringá,
deixa-se embalar ao ritmo da sua terra vibrante!...

ANINHA CALIGIURI